Depois da ficcionada queda no charco, a bicicleta ficou com o guiador torcido e fui obrigada a percorrer os últimos quilómetros que faltavam para chegar a casa, a pé com ela pela mão, o que tornou ainda mais difícil o final da minha aventura.
Assim, impossibilitada de utilizar aquele meio de transporte económico e não poluente, e face aos aumentos diários e constantes do combustível, achei que era altura de continuar com o carro parado e começar a fazer um pouco mais de exercício andando a pé.
Vou esquecer a indolência que ultimamente me tem assaltado, carregar-me de coragem e utilizar para as minhas deslocações, aquilo que o homem válido sempre teve ao seu dispor: as pernas.
Protegerei as minhas bases com umas fofas meias e umas cómodas sandálias e assim estarei pronta para me movimentar pelo lugar onde habito, sem precisar de saber horários de transportes públicos e olhar constantemente ao relógio para não perder o autocarro ou estar sujeita às azelhices da condução automóvel dos turistas que, nesta altura do ano, nos visitam.
Desta maneira, as finanças domésticas ficam a ganhar, a minha saúde também e o meio ambiente, igualmente.
Assim, impossibilitada de utilizar aquele meio de transporte económico e não poluente, e face aos aumentos diários e constantes do combustível, achei que era altura de continuar com o carro parado e começar a fazer um pouco mais de exercício andando a pé.
Vou esquecer a indolência que ultimamente me tem assaltado, carregar-me de coragem e utilizar para as minhas deslocações, aquilo que o homem válido sempre teve ao seu dispor: as pernas.
Protegerei as minhas bases com umas fofas meias e umas cómodas sandálias e assim estarei pronta para me movimentar pelo lugar onde habito, sem precisar de saber horários de transportes públicos e olhar constantemente ao relógio para não perder o autocarro ou estar sujeita às azelhices da condução automóvel dos turistas que, nesta altura do ano, nos visitam.
Desta maneira, as finanças domésticas ficam a ganhar, a minha saúde também e o meio ambiente, igualmente.
Foto de: Olhares
9 comentários:
Olá Benó
Quem dera coragem para fazer o mesmo...mas acho que já nasci sentada, que fazer!!??
Obrigada pela visita, ainda bem que pudemos conhecer coisas novas nestas nossas viagens éter!
beijos
Ana
Bela sugestão, Benó! Pena que aqui, onde moro, as distâncias inviabilizam essa salutar opção! :( Boa semana, boas andadas.
A maior parte das pessoas estão mal habituadas. Causam-me certa raivinha ouvir certas pessoas dizerem que a vida está inflacionada. Eu bem sei que o patacão não chega para tudo , mas vejo que certas pessoas não são capazes de andar 50 metros para entrarem num café.Se pudessem, tirariam o carro debaixo da cama e entravam no café de carro. Passa-se a mesma coisa com os sacos de plástico. Eu vejo nas grandes superfícies as pessoas além de levarem os sacos suficientes para as compras que fizeram, ainda levam mais dois ou três vazios. Cá por casa, sempre que vamos às compras levamos a velhinha alcofa. Enfim são hábitos... O mesmo se passa com o lixo. Felizmente tenho espaço, mas os restos da cozinha faço compostagem, pois torna-se muito útil para as minhas flores. Bjs João
Excelente a ajuizada decisão!! Faz bem a tudo: ao ambiente, à nossa bolsa e à nossa saúde! E é tão bom caminhar, olhando devagar para as coisas e para as pessoas com quem nos vamos cruzando. Caminhar humaniza-nos.
Abraço de uma "caminheira"
Eu adoro andar a pé. A sua sugestão é fantástica. E faz bem...
Um beijo.
Olá Benó!
Cá estou eu a fazer uma visitinha ao seu blogue. Li a sua postagem e
achei engraçado o tema,pois está muito na moda e é saudavel as pessoas andarem a pé. Daí os aplausos que tem recebido.
Beijinhos
Andar mais a pé ou de bicicleta (e menos de carro) é uma questão cultural.
Que não existe no nosso país...
Ainda assim, salvam-se algumas atitudes individuais como a sua.
Ando a tentar imitá-la, mas não é nada fácil...
Bom fim de semana, beijinhos
Apens para desejar boa semana... e pedir o novo post. :)
Enviar um comentário