Maternidade de
Almada NegreirosTodos sofremosO mesmo ferro ocultoNos rasga e nos estilhaça a carne exposta.O mesmo sal nos queima os olhos vivos.Em todos dormeA humanidade que nos foi imposta.Onde nos encontramos, divergimos.É por sermos iguais que nos esquecemosQue foi do mesmo sangue,Que foi do mesmo ventre que surgimos. Ary dos SantosPara todos os filhos a quem as mães dedicam todos os dias, de mim, que sou sempre mãe sem necessidade de dias especiais.
2 comentários:
Lindo o poema. Linda a imagem Lindissimo o comentário. Fico sem palavras perante tanta inspiração!
Um poema do Ary. Uma pintura do Almada. Que bela dedicatória para as mães. Um beijo.
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