Noite fria, noite escura, noite triste.
Céu sem estrelas, sem claridade, sem lua.
A natureza está morta, seca, nua,
Enquanto o vento sopra e rutila o corisco.
A neve cai em finos e alvos farrapos
Cobrindo a imensidão da terra com seu manto.
As árvores gotejam qual saudoso pranto
De infeliz ser envolto em trapos.
Se já a noite é longa e medonha
Para esse que sofre e não sonha
Só escutando os vendavais
Tende ó Deus, por esse desgraçado
Mais um pouco de piedade
E não o façais sofrer mais.
Céu sem estrelas, sem claridade, sem lua.
A natureza está morta, seca, nua,
Enquanto o vento sopra e rutila o corisco.
A neve cai em finos e alvos farrapos
Cobrindo a imensidão da terra com seu manto.
As árvores gotejam qual saudoso pranto
De infeliz ser envolto em trapos.
Se já a noite é longa e medonha
Para esse que sofre e não sonha
Só escutando os vendavais
Tende ó Deus, por esse desgraçado
Mais um pouco de piedade
E não o façais sofrer mais.
Retirado dum "Caderno de Poesias", com muitos anos.
com imagem ret. da net
3 comentários:
Lindo Benó!
Sem dúvida uma oração bem singular e que se sente murmurada do fundo da alma.
Recordações que nos lembram que o que somos hoje, devemos ao passado que experimentámos. Um abração!
Mas bem actual, o retrato desta "noite de inverno" que o nosso país está a viver, e com ele tantos homens e mulheres...
Um belo poema, amiga Benó. Um poema para rezar...
Um beijo.
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