sábado, 28 de fevereiro de 2009

SOLIDÃO

Na coberta do NAVIO e apesar da forte OSCILAÇÂO que sa fazia sentir, Maria aproveitou a hora da sesta para, estirada numa das cadeiras que por ali se encontravam para uso e desfruto dos pasageiros, meditar um pouco sobre o seu novo estado civil e, talvez entregar-se um pouco a MORFEU.
Olhava o OCEANO na sua imensa VASTEZA onde, de quando em vez, alguns peixes voadores deixavam-se ver em vôos rasantes sobre a água.
Os afagos do VENTO no seu rosto recordavam-lhe beijos e carícias há tanto tempo sentidas.
A tarde ia, mansamente, perdendo a sua luz para dar lugar a um pôr de Sol, cor de fogo, só possível de observar, naquelas paragens.
Ergueu-se e, com uma leve SACUDIDELA ao cabelo já cor de prata, pegou no seu saco onde um TIGRE bordado a seda, recordava-a os momentos passados na agradável mas tão remota viagem à India.
A sua SITUAÇAO era agora diferente.
Estava só e DENTRO do seu peito a BATIDA do seu coração, onde o amor já não era SOBERANO, marcava o ritmo lento do pesar duma vida solitária.

Como habitual e mensalmente aqui são publicados textos em prosa ou em verso, onde é obrigatória a aplicação de 12 palavras indicadas pelo administrador do respectivo blogue. Esta foi a minha participação do mês de Fevereiro.

imagem da net.Fernand Léger

1 comentário:

Graça Pires disse...

Está perita neste jogo de palavras, amiga Benó. Gostei deste conto sobre a solidão...
Um beijo.