Não sou uma leitora de Saramago. Li algumas páginas de algumas das suas obras. Reconheço-lhe valor literário mas cansa-me lê-lo. Excepção a Caim que li do principio ao fim, com agrado e interesse.
Presto, no entanto, a minha homenagem ao escritor português galardoado, internacionalmente, com a mais alta distinção da literatura, o que muito me honra como portuguesa.
...."Depois Caim disse, Agora já podes matar-me, Não posso, palavra de deus não volta atrás, morrerás da tua natural morte na terra abandonada e as aves de rapina virão devorar-te a carne, Sim, depois de tu primeiro me haveres devorado o espirito. A resposta de deus não chegou a ser ouvida, também a fala seguinte de caim se perdeu, o mais natural é que tenham argumentado um contra o outro uma vez e muitas, a única coisa que se sabe de ciência certa é que continuaram a discutir e que a discutir estão ainda. A história acabou, não haverá nada mais que contar."
O homem acabou mas a obra ficou para sempre.
5 comentários:
Bem dito, Benó: a obra ficará para sempre. :) Boa semana!
Assim é a imortalidade: o que deixamos de belo, quando deixamos de existir!
Bonita esta homenagem a Saramago que li sofregâmente e que muito admiro.
Não lhe fiz nenhuma homenagem porque me faltaram as palavras.
Mais do que nunca ele saberá agora
quanto prazer me deu a leitura das sua obra inigualável.
Beijos.
Boa semana, amiga! :)
Eu sou leitora entusiasta de José Saramago. Ele morreu. Mas como muito bem diz fica a sua obra que é imortal.
Um beijo, amiga Benó.
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