O vento soprava de sueste.
As nuvens brancas e cinzentas não deixavam ver o azul do céu. A pressão exercida sobre a minha cabeça fazia-me "estar com a telha".
Isolei-me aqui, no "Atelier" e, algum tempo depois, não sei quanto, tinha feito a "noite" e o "dia", dois trabalhos em telhas.
Quando acabei, já o vento se tinha acalmado e uma brisa suave fazia dançar as longas folhas da palmeira.
O Sol começava a impor a sua força e calor sobre as nuvens que foram obrigadas a se afastarem para o astro rei passar.
A minha fronte já não latejava e saí para ver o mar, aqui tão perto.
4 comentários:
Benó
Como eu a entendo!
Quantas vezes o atelier é o reduto onde tudo se acalma, onde as cores e os cheiros deixam a alma apaziguada.
E depois conseguem-se estas maravilhas!!!
Um beijo
Ana
E como é bom ter o mar assim tão perto! Além disso valeu a pena esse vento sueste e essa pressão...pois as telhas estão lindíssimas.
Obrigada pelos votos, o meu combóio deve estar por aí a chegar...
Muitos beijinhos.
Vento soprando de sueste, anuncia peste... Espero bem que não seja verdadeiro o ditado. Neste caso , o vento trouxe umas belas maravilhas. belíssimo trabalho. Que lindo telhado ficaria no meu palácio!!! Um beijo de amizade. João
Se o mau tempo te dá sempre para fazer destas coisas lindas, abençoado mau tempo!!
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