Prazer esse, que difere entre cada um, em muitas e variadas interpretações.
Ler e pintar são duas das minhas conseguidas vivências.
Dum livro de poemas, de Constantino Cavafy, que me foi em tempos oferecido, retirei este pequeno poema :
Se não podes fazer da vida o que tu queres,
tenta ao menos isto,
quanto puderes:
não a disperses em mundanas cortesias,
em vâ conversa, fúteis correrias.
Não a tornes banal à força de exibida,
e de mostrada muito em toda a parte
e a muita gente,
no vácuo dia-a-dia que é o deles
- até que seja em ti uma visita incómoda.
Numa simples placa de porcelana branca, pus cores e riscos que me fazem recordar culturas de países já visitados.
5 comentários:
Benó, que bom citares Cavafy, poeta que tanto admiro. O poeta da cidade, como lhe chamava Durrell!
Vivá vida, então, e quem a sabe aproveitar:))
Beijo
Bela pintura... e bela lição de vida! :) Boa semana.
O poema é muito interessante, com palavras para ter em conta, portanto muito oportuno.
A placa de porcelana, a lembrar países árabes...linda!
Beijos.
Gostei do poema de Cavafis, poeta que eu muito admiro e muito leio..
Que bom ter, amiga Benó essas duas paixões: ler e pintar. Sempre são a melhor das companhias...
Um grande beijo.
Do poema e do autor...óptima escolha.
Do trabalho...que bem ficaram misturados os ornamentos de várias culturas.
Parabéns.
Um beijo
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