Não te amo mais.
Estarei mentindo dizendo que
Ainda te quero como sempre quis.
Tenho certeza que
Nada foi em vão.
Sinto dentro de mim que
Você não significa nada.
Não poderia dizer jamais que
Alimento um grande amor.
Sinto cada vez mais que
Já te esqueci!
E jamais usarei a frase
EU TE AMO!
Sinto, mas tenho que dizer a verdade
É tarde demais...
Este poema, que tanto pode ser lido do príncipio para o fim como do fim para o príncipio ficando com sentidos antagónicos, é atribuído a Drummond de Andrade, mas também já li que poderá ser de Cecília Meireles.
Fiquei na dúvida e por isso não lhe atribuo nenhuma autoria.
Aqui fica só pela graça.
Aqui fica só pela graça.
7 comentários:
Seja quem for o autor, Drumond ou Cecília... o poema está feito com arte, pelas hipóteses de leitura verdadeiramente antagónicas que nos oferece.
Bom fim de semana, com beijinhos.
E assim se brinca seriamente com as palavras! Não conhecia, fiquei encantada:))
Olá. Bom dia
Não sei de quem é mas tenho a sensação de já ter lido algo parecido.
Mas boa escolha para postar.
Comprimentos
Miguel
Não conhecia o poema e conheço muito das Cecília e do Drummond, já que gosto muito dos dois. Mas seja quem for o autou eu gostei do poema.
Um abraço e bom fim de semana
Um belo poema, amiga Benó.
Um beijo.
Muito legal, sim... qualquer que seja a autoria! :) Boa semana, amiga.
Benó
Muito interessante...desconhecia o poema e o género!
Vim para lhe agradecer a visita e dizer-lhe que tem, no meu blog, um selo para este blog que tanto aprecio e também um desafio que me pareceu que talvez gostasse.
Beijos
Ana
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